Pages

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O QUE ACONTECEU?

Em meio a angustia de uma noite cálida. Medo. Arrepio. O que seria aquilo apenas um vulto ou seria realmente um ser fantasmagórico que viera tirar a paz do coração de Paulo Henrique. Um jovem em plena atividade, destemido. Conhecido por suas façanhas entremeio as mulheres, mas isso tudo foi em vão, pois naquele momento nada podia ajuda-lo. Se todas as mulheres com as quais ele estava envolvido estivesse ali para defendê-lo, poderia estar a salvo. Sozinho. Em meio a um mar de duvidas e tempestades de uma desilusão de estar sozinho naquele momento.

A casa parecia grande de mais. Rezava em seu intimo para que fosse um pesadelo. Bem que poderia ser. Parecia surreal. Seria um homem? Um animal? Não sabia ao certo. A cada nova passagem pela janela assolava um medo constante.

Estava aproximando rapidamente. O suor teimava em cair demonstrando a ansiedade. Era um lobo. Sabia disso. Era um homem. Não tinha certeza. Quebrou a janela. Um arrepio Mortal. Veio se aproximando lentamente. Saboreando cada segundo de seu medo. Com as garras sedentas agarrou o velho PH. Em um único golpe levou um grande susto sendo acordado as 10:00 horas da manhã por sua filha dizendo que teria que ir fazer compras. Já estava tarde.

RITMO FRENÉTICO

Sem muita coisa para fazer Carlos decide ir para uma cidade vizinha em busca de algumas aventuras, quem sabe conseguir alguns momentos de prazeres carnais com alguma “gata” de Goianira, as correrias diárias estava deixando-o cada vez mais cabisbaixo e apenas nesses pequenos momentos que encontrava motivação para continuar indo em frente, dando vida as esperanças de algo melhor.


Ao chegar na festa achou estranho, tamanha movimentação, logo foi surpreendido por uma loira, aproximadamente 1,70 de altura, uma beleza incomum, que foi logo chegando e dando-lhe um beijo. Em seus pensamentos tinha ganhado a noite, nunca uma mulher tão bela tinha lhe dado a mínima, muito menos sem ao menos lhe dizer uma só palavra dar-lhe um beijo. – Hoje é meu dia de sorte, vim para o lugar certo. Estes foram os únicos pensamentos a aflorar a mente de Carlos. Duraram poucos segundos, beijos viraram mordidas, mordidas insanas de uma criatura desvairada enfeitiçada por algum ser maligno, que estranhamente se alimentava de seu medo, de sua dor, seu sangue.


Entremeio um olhar escapou para o restante do publico, pode perceber que não era o único. O que seria aquilo um ataque suicida vindo do além, ou delírios de sua pobre mente. Estaria drogado. Suas forças foram se esvaindo, morreu ali naquele instante um jovem sonhador sem saber o que realmente ocorreu. Seriam vampiros ou apenas delírios? Restou penas vertigem “pré-morte”, morreu na incerteza. Apenas morreu.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

COTIDIANO



De louco que sou vago pensando em pensamentos insanos na luta contra meu eu, divergindo a cada novo amanhecer com aquilo que prego em meu dia a dia.


Minha vida se desfaz, seguindo em frente sem nada a pensar, meus devaneios são consumidos por algozes internos, mostrando-me o lixo que sou, resquícios do que fui um dia e que poderei um dia chegar a ser.


Uma mordida insana, com uma força voraz submergiu através das cinzas, quarenta anos depois do fatídico dia de que dominado pelo sangue passei a existir na noite, perdi a vida ganhando a imortalidade. No balé da existência um vai e vem frenético, onde não somos predadores, vivemos em busca de nossa sobrevivência, o sangue humano é conseqüência, é nossa cadeia alimentar.


A cada novo luar uma nova batalha. Seguimos em frente, um grito. Sussurros de dor. Arrepio. Sinto um cheiro adocicado e suave, mesclado com aquele cheiro conhecido. MEDO. Fui seduzido pelo cheiro suave, saciei minha fome, meu instinto voraz pedia para que continuasse, preferi parar, deixando o restante para noite seguinte.


A opressão que carrego, ser visto por alguns como um deus, deus das trevas, príncipe da noite, na verdade nada sou. Fui subjugado a viver nas sombras, a escoria social, apenas pelo simples fato de existir.


Seguirei enquanto as sobras me permitir ou até que os insanos lixos sociais (humanos) deixem-nos sobreviver em paz.



quarta-feira, 14 de julho de 2010

Vertigem

Capa provisória do livro "Vertigem"
será lançado em breve pela Ed. Multifoco!